Apesar da chuva, não deixamos de comemorar a Semana Farroupilha. Valeu professores! É assim, valorizando nossas tradições, que passaremos nossa herança cultural a futuras gerações.
Gauchesca Autor: Antonio Augusto Coronel Cruz Canto agora nestes versoscom meu grito entusiasmadoa lida e o povo gaúchoneste rincão abençoadoQuero falar do chimarrãodo churrasco e do gaiteiroda linda prenda cheirosae do ginete faceiroDas tropas cruzando as coxilhasna toada mansa do tropeironos tombos nas domas renhidase do galpão hospitaleiroCanto o minuano cortanteo poncho amigo e o laçoa disparada da ema e a boleadeira cortando o espaçoExalto a história dessa gentevalente, simples e altivaque tem a liberdade como sementebrotando da terra nativaSendo farrapo, chimango, maragatoou peleador no Paraguaisão os rebentos deste Rio Grandeos filhos honrando o paiCanto um tempo iluminadopelas faíscas das adagaspela prata dos arreiose pelos olhares das amadasUm tempo de muitas distânciasvencidas num lombo tobianodas frescas sangas de pedrase das noites no chão pampeanoVendo a tapera silenciosasinto um aperto no peitolembrando o fio do bigodee outras tradições de respeitoE me vem uma nostalgia infinitadessa vida gaudéria e passadauma amarga solidão sem consolocomo a perda da mulher amadaMas sigo alimentando o braseiroe ao patrão do céu peço, sincero,que proteja este mundo campeiroe o grito do quero-queroÉ com muito orgulho que comemoramos a Semana Farroupilha! Profª. Cleia
Apesar da chuva, não deixamos de comemorar a Semana Farroupilha.
ResponderExcluirValeu professores!
É assim, valorizando nossas tradições, que passaremos nossa herança cultural a futuras gerações.
Gauchesca
ResponderExcluirAutor: Antonio Augusto Coronel Cruz
Canto agora nestes versos
com meu grito entusiasmado
a lida e o povo gaúcho
neste rincão abençoado
Quero falar do chimarrão
do churrasco e do gaiteiro
da linda prenda cheirosa
e do ginete faceiro
Das tropas cruzando as coxilhas
na toada mansa do tropeiro
nos tombos nas domas renhidas
e do galpão hospitaleiro
Canto o minuano cortante
o poncho amigo e o laço
a disparada da ema
e a boleadeira cortando o espaço
Exalto a história dessa gente
valente, simples e altiva
que tem a liberdade como semente
brotando da terra nativa
Sendo farrapo, chimango, maragato
ou peleador no Paraguai
são os rebentos deste Rio Grande
os filhos honrando o pai
Canto um tempo iluminado
pelas faíscas das adagas
pela prata dos arreios
e pelos olhares das amadas
Um tempo de muitas distâncias
vencidas num lombo tobiano
das frescas sangas de pedras
e das noites no chão pampeano
Vendo a tapera silenciosa
sinto um aperto no peito
lembrando o fio do bigode
e outras tradições de respeito
E me vem uma nostalgia infinita
dessa vida gaudéria e passada
uma amarga solidão sem consolo
como a perda da mulher amada
Mas sigo alimentando o braseiro
e ao patrão do céu peço, sincero,
que proteja este mundo campeiro
e o grito do quero-quero
É com muito orgulho que comemoramos a Semana Farroupilha!
Profª. Cleia